CONVIDO VOCÊ A FAZER PARTE DESTE MOVIMENTO MUSICAL!

OS SONS, A MÚSICA E A VIBROACÚSTICA SÃO FERRAMENTAS EFICAZES QUANDO FALAMOS EM DESENVOLVER INTEGRALMENTE O SER HUMANO. A MÚSICA PODE ACESSAR CONTEÚDOS TÃO PROFUNDOS, ONDE, MUITAS VEZES, AS PALAVRAS NÃO ALCANÇAM.

O UNIVERSO MUSICAL É AMPLO E DINÂMICO, TANTO NO CONTEXTO EDUCATIVO, NO ENSINO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS POR EXEMPLO, OU AINDA COMO INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA, COM A MUSICOTERAPIA RECEPTIVA OU INTERATIVA.

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9 de agosto de 2009

Bebês, crianças e jovens em condições neurodiversas

Um trabalho através de estímulos deve começar o quanto antes.
Pesquisas comprovam que a música é acessada pelo cérebro de forma única, sináptica e incluindo a emoção.
Em anos de trabalho com crianças neurodivergentes, constatei que através de um trabalho contínuo é evidente o aumento no desenvolvimento cognitivo, físico e psicossocial, e, na maioria dos casos, houve uma considerável redução dos medicamentos.
Um dos ganhos mais interessantes é o aumento da concentração e do compartilhamento da atenção  através da música e de histórias sonoras. Essa ponte até o mundo da criança é a porta de entrada de aspectos sensibilizatórios, despertando respostas mais expressivas e elaboradas.

AS AULAS

Bebês, crianças e adolescentes que experienciam o momento musical expressivo em grupo, podem se perceber individual e socialmente a partir da interação.
A adaptação de um aluno com desafios especiais deve ser feita de maneira cuidadosa e ao mesmo tempo, acordando o grupo para a necessidade de acolhermos o novo integrante e as suas demandas.
Em todos os casos, percebi uma grande melhora na energia coletiva do grupo, passando ele a tornar-se mais homogênio e tranquilo após a chegada da criança em condições neurodiversas.
É uma troca! E sabendo aproveita-la da melhor maneira, torna-se rica para todos!
É a prática de inclusão e de conscientização social e individual que faz da criança de hoje, um adulto mais aprimorado e respeitoso no futuro.

A pessoa que traz desafios especiais, com ou sem diagnósticos, necessita de atenção especializada. Há casos em que o melhor a fazer é iniciar o trabalho de musicalização individualmente antes de sua inclusão em um grupo. Isso pode durar um mês ou vários meses, a depender do caso. Esse momento individual tem como objetivo principal buscar "pontes" de comunicação, interesse (concentração) e de outros aspectos estimulantes. Além disso, entender quais demandas de suporte o aluno traz, auxiliará no trabalho adaptativo físico, cognitivo ou psicossocial. Um acolhimento, conjugado com adaptação de apoios, gera o aumento da segurança emocional. É um processo fundamental e considerado pré-requisito para a posterior integração em um grupo.
A ansiedade familiar de que a inclusão no grupo aconteça de imediato, às vezes acaba prejudicando o processo de "chegada" dessa criança. Há duas fases de adaptação da criança em condições neurodiversas:
A primeira, é a adaptação dela no ambiente novo, desconhecido, com adultos e crianças que não conhece. É aí que entra a fase de trabalho individual, de onde surgirá a confiança no educador, no espaço e no trabalho. É a oportunidade de se estabelecer a dialética, o contato mais próximo e afetivo.
A segunda fase é a adaptação do grupo no qual a criança será inserida. Momento em que será trabalhada a integração de todo o grupo nos seus aspectos mais sutis, de respeito às diferenças, de musicalidade, de troca e de amor.
Precisamos fortalecer a primeira etapa - individual, para que a segunda seja elaborada com sucesso!




2 de agosto de 2009

Musicalização de Bebês

NA CASA DA MÚSICA a vivência musical começa a partir de 6 meses (momento em que o bebê já fica sentado, podendo assim ter uma participação mais ativa na aula).

COMO É A AULA DE MUSICALIZAÇÃO PARA BEBÊS?

É um momento especial construido à base de música, formado principalmente canções suaves, das quais dirigimos ao bebê elementos ou toques específicos, auxiliando no desenvolvimento do seu conhecimento. Um elo em forma de linguagem musical é formado entre o bebê e a mãe, entre o bebê e o mundo quando já familiarizado com as canções.

E de leve, instrumentos são adicionados as canções. É dado ao bebê um momento de descoberta sonora, visual, tátil, e muitas vezes degustativas!
O instrumento começa a ser explorado de diversas maneiras, sem obedecer critérios técnicos.
Inicia-se então o trabalho de expressão sonora e musical.
O bebê começa a sentir prazer em ouvir e fazer música. E entender a importância de sua participação, que é estimulada durante as aulas.
O convívio social se torna mais amplo e fácil usando a música como harmonizadora. Um ambiente tranquilo e rico é construido através das aulinhas, auxiliando no desenvolvimento do bebê.

QUEM DEVE ACOMPANHAR O BEBÊ NAS AULAS?

O papel da mãe, do pai ou do acompanhante do bebê é muito importante e deve ser entendido desde o começo.
É indicado que o momento de aula seja também um momento de troca de amor. O ideal é que um dos pais o acompanhem, ou se revezem. Não podendo, o acompanhante que virá com o bebê deve ter claro em mente seu papel. Tenho relatos de enriquecimento da intimidade entre bebê e babá, com o passar das aulas.

QUAL O PAPEL DO ACOMPANHANTE DO BEBÊ?

O acompanhante será o MODELO para o bebê. Todas as taividades musicais propostas, são feitas, cantadas e vividas pelos acompanhates. Esse adulto deve ter consciência do seu papel e da importância dele. Através dele o bebê aprenderá. É com ele que o bebê irá desenvolver o momento de troca.
O adulto, deve ter cuidado com seu corpo, com sua voz e com suas atitudes. Tentar cantar no tom, suave e com a interpretação correta ajuda muito.
O interesse do adulto em pegar o instrumento, tocá-lo e estimular o bebê a fazê-lo também é um comprometimento sério e eficaz durante as aulas. Sério, porém leve. Alegre!

RELAXAMENTO

O momento final da aula é dado através da apreciação musical e relaxamento corporal. Os adultos deitam com os bebês no emborrachado, enquanto uma música suave e instrumental toma todo o espaço da sala. É nesse momento sugerido um trabalho de respiração, relaxamento com sinos, panos... e acordando o corpo com massagens e elementos que desenvolvem o uso do imaginário.
Esse trabalho desde cedo sendo aplicado, torna-se muito fácil para conduzir um relaxamento e aprimorar a escuta musical do bebê.