BIBLIOTECA INFANTIL
CONVIDO VOCÊ A FAZER PARTE DESTE MOVIMENTO MUSICAL!
OS SONS, A MÚSICA E A VIBROACÚSTICA SÃO FERRAMENTAS EFICAZES QUANDO FALAMOS EM DESENVOLVER INTEGRALMENTE O SER HUMANO. A MÚSICA PODE ACESSAR CONTEÚDOS TÃO PROFUNDOS, ONDE, MUITAS VEZES, AS PALAVRAS NÃO ALCANÇAM.
O UNIVERSO MUSICAL É AMPLO E DINÂMICO, TANTO NO CONTEXTO EDUCATIVO, NO ENSINO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS POR EXEMPLO, OU AINDA COMO INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA, COM A MUSICOTERAPIA RECEPTIVA OU INTERATIVA.
12 de agosto de 2009
Biblioteca A CASA DA MÚSICA
9 de agosto de 2009
Adolescentes, Adultos e Terceira Idade - Fazendo Música com Antroposofia
Sensibilizar, despertando a musicalidade que há em cada indivíduo é o interesse maior das aulas em grupo para adultos.
O trabalho em grupo busca equilibrar os interesses pessoais de cada aluno com a vivência em grupo, brotando a partir daí, momentos de expressão artística e improvisação musical.
Portanto, pode-se dizer que o que ocorre é um trabalho de EXPRESSÃO E VIVÊNCIA MUSICAL individual e em conjuto. A importância de se fazer música em grupo é a troca, tanto de questões práticas e musicais, como de questões sutis (respeito, doação, integração...unidade).
Noções de teoria musical e história da música são explicadas e exemplificadas, alternando com atividades de percepção auditiva, prática de conjunto através de instrumentos, técnicas respiratórias, fisiologia da voz e técnica vocal.
Como fechamento da aula fazemos um relaxamento com apreciação musical. É um momento de ouvir, de educar o ouvido e o corpo a conquistar um equilíbrio través da respiração e da vibração sonora. E para isso, além de músicas de etnias diferentes são utilizados alguns instrumentos musicoterapêuticos e elementos da natureza.
No trabalho em grupo há a integração de outras artes como fonte enriquecedora da linguagem musical.
AULA INDIVIDUAL
Há também a opção de aula de música individual, onde a prioridade é suprir os interesses musicais apenas desse aluno. Ele passa uma hora/aula individual, trabalhando teoria, percepção auditiva e prática de instrumento.
Em geral esse tipo de aula é procurada por futuros estudantes da Universidade de Música, com o intuito de prepará-los para o vestibular.
Bebês, crianças e jovens em condições neurodiversas
Pesquisas comprovam que a música é acessada pelo cérebro de forma única, sináptica e incluindo a emoção.
Em anos de trabalho com crianças neurodivergentes, constatei que através de um trabalho contínuo é evidente o aumento no desenvolvimento cognitivo, físico e psicossocial, e, na maioria dos casos, houve uma considerável redução dos medicamentos.
Um dos ganhos mais interessantes é o aumento da concentração e do compartilhamento da atenção através da música e de histórias sonoras. Essa ponte até o mundo da criança é a porta de entrada de aspectos sensibilizatórios, despertando respostas mais expressivas e elaboradas.
AS AULAS
Bebês, crianças e adolescentes que experienciam o momento musical expressivo em grupo, podem se perceber individual e socialmente a partir da interação.
A adaptação de um aluno com desafios especiais deve ser feita de maneira cuidadosa e ao mesmo tempo, acordando o grupo para a necessidade de acolhermos o novo integrante e as suas demandas.
Em todos os casos, percebi uma grande melhora na energia coletiva do grupo, passando ele a tornar-se mais homogênio e tranquilo após a chegada da criança em condições neurodiversas.
É uma troca! E sabendo aproveita-la da melhor maneira, torna-se rica para todos!
É a prática de inclusão e de conscientização social e individual que faz da criança de hoje, um adulto mais aprimorado e respeitoso no futuro.
A pessoa que traz desafios especiais, com ou sem diagnósticos, necessita de atenção especializada. Há casos em que o melhor a fazer é iniciar o trabalho de musicalização individualmente antes de sua inclusão em um grupo. Isso pode durar um mês ou vários meses, a depender do caso. Esse momento individual tem como objetivo principal buscar "pontes" de comunicação, interesse (concentração) e de outros aspectos estimulantes. Além disso, entender quais demandas de suporte o aluno traz, auxiliará no trabalho adaptativo físico, cognitivo ou psicossocial. Um acolhimento, conjugado com adaptação de apoios, gera o aumento da segurança emocional. É um processo fundamental e considerado pré-requisito para a posterior integração em um grupo.
A ansiedade familiar de que a inclusão no grupo aconteça de imediato, às vezes acaba prejudicando o processo de "chegada" dessa criança. Há duas fases de adaptação da criança em condições neurodiversas:
A primeira, é a adaptação dela no ambiente novo, desconhecido, com adultos e crianças que não conhece. É aí que entra a fase de trabalho individual, de onde surgirá a confiança no educador, no espaço e no trabalho. É a oportunidade de se estabelecer a dialética, o contato mais próximo e afetivo.
A segunda fase é a adaptação do grupo no qual a criança será inserida. Momento em que será trabalhada a integração de todo o grupo nos seus aspectos mais sutis, de respeito às diferenças, de musicalidade, de troca e de amor.
Precisamos fortalecer a primeira etapa - individual, para que a segunda seja elaborada com sucesso!